CRAS de Papanduva realiza mobilização em referência ao Combate a Violência e Abuso Sexual Praticados Contra Crianças e Adolescentes

Aconteceu na última quarta-feira, 18, em Papanduva uma mobilização em referência ao Combate a Violência e Abuso Sexual Praticados Contra Crianças e Adolescentes. O objetivo foi conscientizar a sociedade para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

Durante todo o dia, Servidores do CRAS, entre eles assistentes sociais, psicólogos e educadores, juntamente com as crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo realizaram paradas educativas na Praça José Guimarães Ribas. Aos abordar os transeuntes, os profissionais convidavam a população a engajarem-se pela causa, orientando para denunciar possíveis casos de violência ou abuso contra menores ao disque 100 ou ao Conselho Tutelar da cidade.

A Psicóloga do CRAS, Ana Paula Germani, lista as principais características apresentadas por crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, ou violência doméstica. Para ela, quando desconfiar que uma criança sofreu ou sofre algum tipo de abuso ou exploração sexual, é preciso agir rápido.

A primeira coisa a fazer, é investigar. Mesmo que as suspeitas sejam vagas, é importante conferir se elas têm ou não fundamento. Existem alguns sinais físicos e de comportamento que mostram quando uma criança pode estar sofrendo algum tipo de abuso sexual, no entanto, nenhum dos indicadores abaixo pode ser definidor de abuso sexual, mas, quanto mais sinais houver, ou parecerem inapropriados para a idade, maior serão as suspeitas:

• Roupas rasgadas ou manchadas de sangue;
• Erupções na pele, vômitos e dores de cabeça sem qualquer explicação médica;
• Dificuldade em caminhar;
• Apresenta nas áreas genitais ou anais: dor, inchaço, lesão ou sangramento;
• Infecção urinária;
• Secreções vaginais ou penianas;
• Doenças sexualmente transmissíveis;
• Autoflagelação;
• Distúrbios no sono (medo do escuro, suores, gritos ou agitação noturna, sonolência, pesadelos freqüentes);
• Distúrbios no aprendizado;
• Comportamento passou a ser muito agressivo, apático ou isolado, com alternância de humor;
• Enurese noturna (urinar na cama);
• Masturbação visível e contínua, brincadeiras sexuais agressivas;
• Relutância em voltar para casa ou Fugas de casa;
• Faltar freqüentemente à escola;
• Não participar de atividades escolares e ter poucos amigos;
• Não confiar em adultos, principalmente aqueles que lhe são próximos;
• Ideias e tentativas de suicídio;
• Dificuldades de concentração;
• Hiperatividade;
• Comportamento rebelde;
• Alega ter sido molestada(o) sexualmente por parente ou responsável;
• Tristeza e abatimento profundo;
• Regressão a um comportamento muito infantil;
• Comportamento sexualmente explicito (ao brincar ela demonstra conhecimentos impróprios para a idade);
• Falta de apetite;