Conselheiros Tutelares tomaram posse para um mandato de quatro anos
Os conselheiros tutelares titulares e suplentes eleitos por voto direto nas eleições de 2015 tomaram posse no cargo no último domingo, 10. A solenidade foi realizada na mesma data em todo país. Em Papanduva o ato aconteceu na Câmara de Vereadores, reunindo além dos conselheiros, autoridades, membros do Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a comunidade em geral.
Esta foi a primeira vez que a comunidade brasileira pode participar de forma democrática da escolha dos representantes do Conselho Tutelar de sua cidade. O edital e todo o processo de escolha dos membros foi organizado pelo CMDCA com o acompanhamento do Ministério Público. Os eleitos Lidiane Claudino, Cacildes Ferens Riboski, Jacirene Greim, Edina Jankoski de Matos e Maria Aparecida Hellinger da Silva, assim como os suplentes Elenice Duffeck de Paula, Neusa Fernandes Maier, Juliano Niedzviecki, Mayara Pires e Rosicler Slogoviecki, cumprirão um mandato de quatro anos que vai até 2019, quando haverá outra eleição.
A Secretaria de Desenvolvimento Comunitário Regina Schadeck destacou a forma como o processo eleitoral aconteceu em Papanduva. “Todos os envolvidos neste processo se surpreenderam com o número de eleitores que participaram da votação. Mais de 1.400 pessoas compareceram às urnas no dia 4 de outubro. Isso compreende a 10% do total de eleitores do município, um número bem expressivo para uma primeira eleição.
O Prefeito Tuca, salientou a confiança que a população papanduvense depositou nas Conselheiras empossadas na ocasião. “O papel destes profissionais é de extrema importância na proteção e integridade das nossas crianças e adolescentes e agora, com a participação da sociedade no processo de escolha e comprometimento dobra”, comentou o prefeito desejando sucesso a todas nessa nova jornada. Ele usou a palavra também, para agradecer ao trabalho realizado pelas conselheiras tutelares que na ocasião deixaram o cargo.
Em dezembro, os conselheiros suplentes e titulares passaram por uma capacitação em assuntos pertinentes como ética na profissão, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, legislação e outros. A participação neste treinamento foi uma exigência estabelecida pela legislação para posse no cargo.