Semana Mundial da Amamentação: Conheça os principais mitos sobre a amamentação
Na semana da amamentação, o Ministério da Saúde listou os mitos e as dúvidas mais frequentes da mães sobre amamentação.
Conheça os principais mitos sobre a amamentação
– Meu leite é fraco:
Não existe leite fraco. O leite materno é o alimento ideal para o bebê, sendo recomendado até os dois anos de vida ou mais, e de forma exclusiva até o 6º mês.
– Preciso dar os dois peitos em cada mamada:
O tempo de cada mamada não deve ser fixado! O esvaziamento da mamada pode variar de acordo com a fome do bebê, o intervalo entre uma mamada e outra e o volume de leite armazenado na mama.
– O leite congelado não tem os mesmo nutrientes:
O leite pode ser congelado por até 15 dias sem perder suas características de qualidade nutricional, desde que armazenado adequadamente.
– Tenho silicone, não posso amamentar
A cirurgia nos seis não impede a mulher de amamentar. Converse com o seu médico para que durante a cirurgia sejam preservadas as estruturas das mamas.
– Como meus peitos são pequenos não produzirei leite suficiente para o bebê.
O tamanho das mamas não tem relação com a produção de leite. Tanto as mamas grandes quanto as pequenas possuem capacidade para secretarem o mesmo volume de leite.
– Preciso higienizar os mamilos toda vez que for amamentar:
Não é necessário higienizar as mamas toda vez que for amamentar. É importante que a mãe tenha habitos de higiene adequados como banhos, lavando as mamas com água e estando sempre com o sutiã limpo e seco.
– Se a mãe não tiver leite, o ideal é que o bebê mame em outra mulher
O bebê deve ser amamentado apenas pela mãe. A opção para a mãe que não consegue amamentar é procurar a orientação no banco de leite humano ou na Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa.
– Meu filho vai ficar mal acostumado se não tiver horário para mamar.
A orientação do Ministério da Saúde é a amamentação de livre demanda; ou seja: o bebê deve mamar sempre que desejar.
– Amamentar durante a gestação prejudica o desenvolvimento do bebê no útero.
É possível manter a amamentação em uma nova gravidez, se for o desejo da mulher e não houver intercorrencias. Na ameaça de parto prematuro é indicado interromper a lactação.