Com implantação da Coleta Seletiva, município de Papanduva sai na frente na Lei de Resíduos Sólidos.

Implantada no mês de abril em Papanduva, a Coleta Seletiva coloca o município de Papanduva em conformidade com  a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que objetiva preservar o meio ambiente, os rios, mananciais e o solo e, principalmente desafogar os aterros sanitários. Cada pessoa produz em média 750 gramas de lixo por dia, boa parte disso pode ser reaproveitado, a reciclagem transforma o lixo em matéria prima. Aumentar esse processo faz parte da Política Nacional de Resíduos e, Papanduva está avançava neste quesito.

Após separado, o material reciclável se transforma em economia e garante o sustento de famílias que trabalham na separação e destinação dos resíduos. Quando o lixo chega na Associação de Catadores é separado em diferentes  tipos de materiais e volta para o mercado como matéria prima para a indústria.

Em Papanduva, a Associação de Catadores Consciência Ecológica, com apoio da prefeitura é responsável pela coleta, separação e destinação correta do lixo reciclável, seis famílias trabalham na separação dos materiais. Desde a implantação da coleta seletiva em abril deste ano, 19 toneladas do lixo produzido em Papanduva teve a destinação correta. O montante do lixo separado para a coleta seletiva cresce a cada semana, conforme a campanha de conscientização atinge a população. Segundo um dos catadores, nos primeiros dias da coleta seletiva, um caminhão retornava ao galpão com espaço sobrando. Hoje já são duas cargas cheias por dia, e dois dias já não são mais suficientes, a coleta seletiva está ocorrendo 3 dias na semana, quando há necessidade.

Para a catadora e presidente da Associação Élia, a colaboração da população é de extrema importância para os trabalhadores que tiram o sustento da separação dos recicláveis. “Eu agradeço à Deus e à população papanduvense cada fatia de pão que eu coloco na minha mesa. Para as pessoas separar o lixo pode não significar nada, mas para nós da associação, essa renda faz toda a diferença”, disse dona Élia.

Conforme dados divulgados pela RBS TV, em Santa Catarina somente 39% dos município têm coleta seletiva. Segundo a lei federal até o fim deste ano todas as cidades brasileiras deveriam reciclar 43% do lixo reciclável e 30% do lixo orgânico.