Prefeitura e Câmara de Vereadores unem-se nas providências contra os alagamentos e recuperação do município

Uma forte chuva caiu na noite de domingo (10) na cidade de Papanduva, deixando vários pontos alagados, invadindo casas e comércios, destruindo pontes e danificando estradas. Choveu em aproximadamente 2 horas o equivalente a 140mm. As valas e bocas de lobo não deram conta de escoar o volume de água, alagando os bairros São Cristóvão, Santa Mônica e região central.

Muitas famílias foram atingidas, algumas tiveram que deixar as residências. Um abrigo foi disponibilizado à população no Ginásio de Esportes, mas não chegou a ser utilizado. A Secretaria de Assistência Social está arrecadando donativos, as doações podem ser deixadas no Ginásio Municipal. Roupas, cobertores, colchões, alimentos e móveis são bem vindos.

A defesa civil ainda trabalha no levantamento das pessoas atingidas e na contabilização dos prejuízos e danos materiais.

Diante desse cenário de destruição deixado  novamente na cidade, a administração municipal reuniu-se com representantes da Defesa Civil e representantes da Câmara de Vereadores para  tomar decisões conjuntas em relação ao problema.

A Câmara de Vereadores comprometeu-se em colaborar financeiramente com a recuperação dos pontos mais afetados, principalmente estradas e pontes do interior, para garantir o tráfego da população. Considerando que alguns pontos danificados na chuva de domingo haviam sido recuperados há menos de 1 mês, como é o caso  da Ponte do “Terreiro de Pedra”.

Durante a reunião, o poder público debateu ações a longo prazo. Segundo o prefeito Tuca, futuramente a administração deve contratar serviço de engenharia hidrológica, ciência esta, capacitada para estudar e elaborar soluções para o problema. “A dragagem do Rio realizada ano passado ajudou, se não tivesse sido feita, certamente os estragos seriam bem maiores. Mas agora, será necessário investir em um sistema elaborado de contenção das cheias para reduzir os danos causados no município”.

Vale ressaltar que, desde o ano passado, o país sofre os efeitos climáticos do El Niño, que causa chuvas acima do normal. “Como não sabemos onde nem quando a chuva irá cair, teremos que investir em sistemas de contenção e escoamento da água”, finalizou o prefeito.